sexta-feira, 9 de setembro de 2011

sobre esperas

não vejo mais o tempo, não o substimo,
quando o denomino de futuro
embora mal posso esperar para desvendar
o que já esteve me esperando por milênios
ficar quase sem o ar, e quase morrer, desesperar
ver teu rosto, teus traços se formarem
entre as digitais dos meus dedos que tremem
ver você realizar, ver você ser,
ver você me olhar

de alguma forma a gente soube
(ou saberá)
que o tempo da espera
é o caminho de se encontrar


Cáh Morandi

Um comentário:

Luana Barcelos Dantas disse...

Não sei se já fiz comentário sobre este poema, mas é maravilhoso!O poema complementa meus anseios...

Um beijo,


Luana Barcelos